Embargo e preços máximos para o petróleo da Rússia

Começou a ser implementada hoje, a decisão dos países da União Europeia (UE) de impor um preço máximo de 60 dólares por barril, para a importação de petróleo por via marítima, a partir da Rússia.

O 6º pacote de sanções, que os países da UE adoptaram em junho, incluindo uma proibição de importação de petróleo transportado por via marítima a partir da Rússia, entrou hoje em vigor com o fim do período de transição.

A Comissão da UE preparou o 6º pacote de sanções no início de maio. O pacote incluía a eliminação progressiva do fornecimento de petróleo bruto e de produtos refinados da Rússia.

Os Estados-membros da UE conduziram negociações intensivas no que respeita ao embargo ao petróleo russo.

Mais recentemente, os países da UE conseguiram chegar a um compromisso através da revisão do pacote para incluir as compras de petróleo da Rússia por petroleiros e para excluir os oleodutos das sanções.

A fim de chegar a um acordo, os países da UE isentaram de sanções o oleoduto de Druzhba, que transporta petróleo da Rússia para a Europa.

A UE importa 2/3 do seu petróleo da Rússia por via marítima e 1/3 por oleoduto.

Antes da guerra, a UE importava da Rússia cerca de 25% do petróleo que consume.

As sanções põem fim a 90% das importações europeias de petróleo, da Rússia.

A decisão dos países da UE de impor um preço máximo de 60 dólares por barril, ao petróleo transportado por mar a partir da Rússia, também entrou hoje em vigor.

Assim, se o petróleo russo for vendido a países terceiros a um nível superior ao preço fixado, as empresas dos países do G7 e da UE não poderão prestar vários serviços, tais como transporte, seguros e corretagem para este petróleo.

A fim de fornecer estes serviços, o petróleo russo terá de ser comercializado abaixo do preço máximo.