Çavuşoglu: "O problema na região origina-se da abordagem maximalista da Grécia"
Çavuşoglu afirmou que "a Turquia propôs a participação não só dos países do Mediterrâneo Oriental ou costeiros, mas também dos estados que têm empresas na área".
O Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlüt Çavuşoglu , falou durante o “Workshop do Mediterrâneo Oriental” organizado pelo Conselho Internacional de Universidades e pela Universidade do Mediterrâneo.
Çavusoglu disse que todos os apelos da Turquia são para uma divisão justa das riquezas do Mediterrâneo Oriental entre todos e para que a região seja uma zona de paz e prosperidade.
Apesar dos apelos da Turquia, os esforços unilaterais continuam. O problema na região deriva da abordagem maximalista da Grécia. Os pedidos da Grécia em relação à plataforma continental são contrários à legalidade internacional”, acrescentou.
“Dizemos que resolveremos esse problema juntos em Chipre, Azerbaijão e Líbia, embora tenhamos mudado o equilíbrio. Vamos compartilhar se existe uma riqueza. Vamos resolver problemas por meio de métodos políticos. Por isso, o presidente Recep Tayyip Erdogan propôs à UE organizar uma conferência”, disse o ministro.
Çavuşoglu afirmou que “a Turquia propôs a participação não só dos países do Mediterrâneo Oriental ou costeiros, mas também dos estados que têm empresas na área”.
“Não estamos a tomar a atitude de pedir tudo dizendo que somos muito fortes no terreno e à mesa, na Líbia e no Mediterrâneo Oriental. Não temos nossos olhos postos no território armênio. Essa normalização será para o bem do povo armênio. Pela mesma razão, somos a favor da partilha equitativa. Normalmente somos mais fortes em termos jurídicos e vamos continuar a usar a nossa força de forma positiva para o bem de todos neste processo”, afirmou.
