Maduro ordena que várias operações sejam feitas com a criptomoeda “petro”
"Hoje estamos a pôr em marcha o 'blockchain' nacional do Petro. A partir de hoje, entram em funcionamento todos os mecanismos para que qualquer venezuelano possa inscrever-se e participar" – afirmou o presidente venezuelano.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou esta segunda-feira que o pagamento de várias operações comerciais como a compra gasolina, petróleo e de taxas aeroportuárias dos passageiros, passe a ser feito através da criptomoeda Petro.
"Hoje estamos a pôr em marcha o 'blockchain' nacional do Petro. A partir de hoje, entram em funcionamento todos os mecanismos para que qualquer venezuelano possa inscrever-se e participar" – afirmou o presidente venezuelano.
O anúncio teve lugar durante um ato transmitido em simultâneo pelas rádios e televisões do país, durante o qual realizou a ativação oficial do "blockchain" do Petro.
Maduro explicou ainda que a partir de 5 de novembro o Petro passará a estar disponível para venda em bolívares soberanos, a moeda atual venezuelana, em seis casas de câmbio do país.
O Petro poderá ser usado para a compra e venda de bens móveis e imóveis, bilhetes de avião e reservas de hotéis no estrangeiro. A criptomoeda venezuelana tem como garantia as reservas de petróleo, minerais, ouro, diamante, ferro e alumínio, que estão por explorar na Venezuela.
O presidente da Venezuela pediu aos ministros do seu governo que expliquem detalhadamente à população as medidas associadas ao lançamento do Petro.
Poucas horas depois do lançamento da nova criptomoeda da Venezuela, o presidente do país afirmou que houve ciber ataques contra o Petro oriundos da Colômbia, França e Estados Unidos, com o objetivo de tirarem a moeda de circulação.