UEFA precisa de ajuda para combater a violência
Michel Platini, o presidente da UEFA, afirmou que o crescimento dos nacionalismos e do extremismo na Europa, está a transbordar para os estádios.
Platini teme que a violência das claques nos estádios regresse ao nível da década de 80, um período negro para o futebol na Europa. A UEFA quer por isso mais ajuda para ajudar a combater a violência e os fénomenos criminosos à volta do futebol.
“A batalha contra a violência nunca acaba, nunca podemos baixar a guarda”, afirmou Platini.
O presidente da UEFA disse também que “temos que estar alerta e combater o fénomeno dos resultados combinados, o doping, a violência, o racismo e outras formas de discriminação. Nos últimos meses, voltámos a ver coisas que pensávamos que estavam ultrapassadas”.
Platini lembrou também os acontecimentos trágicos de Heysel Park - o estádio belga onde morreram esmagados 39 adeptos da Juventus, quando as claques do Liverpool carregaram sobre os adeptos italianos. Platini era jogador da Juventus nessa trágica final europeia, e viveu de perto a situação.
Platini pediu mais apoio dos governos europeus para ajudar a combater o lado negro do futebol, e disse mesmo que muitas vezes sente que a UEFA está sozinha a combater os fenómenos criminosos à volta do desporto-rei.
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