Cápsula Orion da NASA regressa à Terra

Regressou à Terra a cápsula Orion enviada pela Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) para orbitar a Lua, como parte de uma missão de exploração para voltar à Lua em 2025.

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Cápsula Orion da NASA regressa à Terra

Regressou à Terra a cápsula Orion enviada pela Agência Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA) para orbitar a Lua, como parte de uma missão de exploração para voltar à Lua em 2025.

Numa declaração feita pela NASA, foi afirmado que a cápsula Orion, da missão Artemis I, completou o seu voo de ensaio de 25 dias sem tripulação ao aterrar no Oceano Pacífico, ao largo da costa do México.

Na declaração, notou-se que à cápsula Orion separou-se com sucesso do módulo de transporte às 11.00 horas locais. O módulo de transporte queimou-se em segurança na atmosfera.

Como parte da missão Artemis I, Orion percorreu aproximadamente 1,3 milhões de milhas (2 milhões de quilómetros), levando a cápsula até ao ponto mais longínquo que alguma vez poderia tomar na órbita da Lua.

Um dos objetivos deste voo, que era uma espécie de missão de teste, era que o módulo de serviço sob a Orion enviasse 10 pequenos satélites para a órbita da Lua e para a Lua. 4 destes satélites não conseguiram ser enviados, mas 6 deles foram colocados com sucesso na órbita da Lua.

Com o sucesso da missão Artemis I, a NASA irá agora analisar os dados recolhidos neste voo e tentar selecionar uma equipa para a missão Artemis II, que poderá partir em 2024.

Artemis II terá como objetivo enviar astronautas para uma órbita semelhante à de Artemis I, voar à volta da lua e aterrar na sua superfície.

Neste sentido, a missão Artemis III, cujo lançamento está previsto para 2025, visa colocar novamente astronautas na Lua.

Orion atingiu a sua posição mais próxima da superfície, na órbita da Lua, com uma altitude de 128 quilómetros.

Afirma-se que a nave espacial Orion custou à NASA pelo menos 37 mil milhões de dólares até à data, incluindo conceção, construção, testes e instalações em terra.

Com o programa, que recebeu o nome em homenagem à irmã gémea de Apolo na mitologia grega, para além do regresso à Lua, a NASA pretende estabelecer uma colónia lunar para viagens de mais longo prazo que possa enviar pessoas a Marte.



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