Reações da Europa aos atos violentos no Brasil
Os líderes dos países europeus reagiram à invasão pelos apoiantes do ex-Presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, ao Palácio Presidencial e ao Supremo Tribunal no Brasil e manifestaram o seu apoio ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O Primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, fez uma declaração na sua conta das redes sociais:
"Assisti com horror às filmagens do ataque a edifícios do governo no Brasil. Isto é violência inaceitável contra instituições no coração do Estado de direito democrático. Estamos com o Presidente Lula, um líder democraticamente eleito".
A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni:
"O que está a acontecer no Brasil não nos pode deixar indiferentes. As imagens de invasões a instituições oficiais são inaceitáveis e incompatíveis com qualquer oposição democrática. Um regresso à normalidade é urgentemente necessário e expressamos a nossa solidariedade para com as instituições brasileiras".
O Primeiro-ministro britânico Rishi Sunak declarou na sua conta do Twitter que deu o seu "total apoio" a Lula da Silva e ao seu governo e que deseja estabelecer "laços estreitos" entre os dois países nos próximos anos.
O Chanceler alemão Olaf Scholz declarou que os ataques às instituições democráticas no Brasil eram ataques intoleráveis à democracia. Scholz demonstrou o seu apoio ao Presidente brasileiro Lula da Silva e ao povo brasileiro.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros austríaco Alexander Schallenberg, numa publicação na sua conta do Twitter, descreveu tais ataques contra instituições democráticas como "inaceitáveis" e declarou que os perpetradores deveriam ser responsabilizados.
Numa publicação na conta do Twitter do Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês, foi salientado que o Presidente brasileiro Lula da Silva foi eleito democraticamente e que a Noruega manifestou o seu apoio a Lula.
No Twitter, o Presidente polaco Andrzej Duda condenou as invasões ao Congresso Nacional, ao Palácio Presidencial e ao Supremo Tribunal no Brasil. Duda declarou que Lula teve o apoio de todo o mundo democrático, incluindo a Polónia, após a sua vitória eleitoral.
A Embaixada da Suíça em Brasília, numa publicação nas redes sociais, declarou que estava acompanhar os atos de violência no Brasil com grande preocupação e expressou o seu apoio às instituições brasileiras e à democracia.