Nicolás Maduro rejeita extensão das sanções da União Européia contra seu governo
O presidente venezuelano afirmou que o bloco europeu estava "grudado na cauda" do presidente Donald Trump.
O presidente Nicolás Maduro rejeitou a extensão das sanções da União Europeia (UE) contra a Venezuela.
“A União Europeia ficou colada ao rabo de Donald Trump, e de uma forma cruel e malsucedida continua em sua política de sanções”, disse Maduro nesta quinta-feira durante um ato por ocasião da inauguração da Feira Internacional do Livro da Venezuela (Filven) 2020.
O presidente também afirmou que o bloco europeu desempenha um "papel vergonhoso, ultrajante e triste contra o povo venezuelano".
O Conselho Europeu anunciou a prorrogação até novembro de 2021 das sanções contra o país sul-americano "em decorrência da persistência da crise política, econômica, social e humanitária".
As sanções incluem um embargo à venda de armas e equipamentos para repressão e o congelamento de eventuais bens de 36 funcionários venezuelanos que a UE considera responsáveis por violações dos direitos humanos ou "ataques à democracia e ao Estado de Direito".
Conforme especificado pelo Conselho, as “medidas destinam-se a contribuir para a promoção de soluções democráticas, de forma a alcançar a estabilidade política do país e permitir-lhe responder às necessidades prementes da população”.
Os 36 funcionários sancionados também estão proibidos de entrar no território europeu.