Bolsonaro afirma que ninguém é obrigado a receber vacina contra COVID-19

Vários setores conservadores da sociedade brasileira têm manifestado divergências quanto à aplicação de vacinas contra o coronavírus.

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Bolsonaro afirma que ninguém é obrigado a receber vacina contra COVID-19

AA - O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro , disse que nenhuma pessoa em seu país será obrigada a receber vacina contra a doença COVID-19 , em meio a uma conversa informal que manteve com um grupo de ativistas antivacinas , informou a agência Argentina Télam.

“Ninguém pode obrigar ninguém a aplicar a vacina”, disse Bolsonaro durante conversa com alguns de seus seguidores, que se manifestaram contra as vacinas na porta do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro fez essa afirmação diante de recentes reivindicações de movimentos que se manifestaram contra o desenvolvimento de vacinas por desconfiar de sua eficácia, crença que surge em muitos casos devido à divulgação de notícias falsas.

Estudos do grupo Unión Pró-Vacuna, da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, alertam que em torno das vacinas tem havido uma tendência crescente à desinformação.

“No Brasil existem redes de desinformação que acabaram politizando vários eventos relacionados à pandemia”, disse João Henrique Rafael, analista de comunicação do Instituto de Estudos Avançados da USP, em declarações divulgadas pela Prensa Latina.

O Governo do Brasil concordou que os ensaios clínicos de algumas das investigações que alcançaram a fase 3 no desenvolvimento de uma vacina contra COVID-19, como as dos laboratórios da Johnson & Johnson, sejam realizados em pacientes em seu país. Johnson (Estados Unidos), AstraZeneca (Reino Unido), Pfizer (Estados Unidos) e BioNTech (Alemanha).

O coronavírus deixou 3.950.931 pacientes infectados no Brasil e 122.596 pessoas morreram, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde.

Na América Latina, o Brasil lidera a lista dos países com o maior número de fatalidades devido ao COVID-19. É seguido pelo México, com 65.241; Peru, com 29.068; Colômbia, com 20.052, e Chile, com 11.344, segundo o Worldometer, considerado um dos melhores sites de referência para acompanhar as estatísticas da pandemia.

O coronavírus é uma doença respiratória que pode se espalhar de pessoa para pessoa e causou 863.747 mortes em todo o mundo. Dos mais de 26,05 milhões de casos de contágio confirmados, cerca de 18,3 milhões se recuperaram no planeta.


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