Atos de violência no Chile fazem pelo menos 11 mortos

Continuam os protestos no país, que começaram depois do anúncio do aumento das tarifas do metro de Santiago.

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Atos de violência no Chile fazem pelo menos 11 mortos

Subiu para 11 o número de mortos nos protestos iniciados contra o aumento das tarifas de metro. Os protestos deram origem a atos de violência que levaram o governo a decretar o estado de emergência e o recolher obrigatório.

5 pessoas morreram num incêndio ateado numa fábrica têxtil, quando esta foi saqueada na zona de Renca, perto da capital Santiago.

Outras 3 pessoas perderam a vida noutro incêndio, desta vez num supermercado durante mais um saque na zona de San Bernardo em Santiago, durante a manhã.

De acordo com as notícias publicadas na imprensa chilena, foram encontrados dois cadávares queimados numa loja saqueada na zona de La Pintana, nas imediações de Santiago.

A população está a ter grandes dificuldades em chegar ao trabalho, devido aos protestos que paralizaram a vida em algumas regiões do Chile.

Depois dos protestos terem mostrado alguma acalmia, algumas das princípais linhas de metro voltaram a ser abertas ao serviço.

Durante a sua última conferência de imprensa realizada no Palácio Presidencial de La Moneda, o presidente chileno Sebastián Piñera apelou à tranquilidade da população perante os atos de violência que dominaram o país nos últimos dias.

Piñera encarregou 9 500 agentes de polícia de garantirem a segurança durante os protestos. Foi também aumentado o número de zonas onde foi decretado o recolher obrigatório e o estado de emergência devido aos protestos, que não se acalmaram apesar do governo ter dado um passo atrás no aumento das tarifas de metro.

Em algumas regiões do país, os protestos obrigaram também à suspensão das aulas. No Aeroporto de Santiago foram suspensos cerca de 100 voos num só dia, fazendo com que milhares de pessoas ficassem retidas no aeroporto da capital.



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