O apelo da Venezuela à ONU

Samuel Moncada, o representante do governo venezuelano na ONU, sublinhou que o objetivo real dos Estados Unidos e do continente é derrubar o governo legítimo do país, liderado pelo presidente Maduro.

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O apelo da Venezuela à ONU

Samuel Mancada, o representante do governo venezuelano na ONU, disse que os Estados Unidos e outros países não têm autoridade para usarem a força na Venezuela.

Através de uma carta escrita por Moncada, a Venezuela fez um pedido formal ao Conselho de Segurança da ONU para que confirme que os Estados Unidos e outros 10 países do continente americano não têm autorização para usar a força, no âmbito do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), assinado no passado distante.

Na sua carta, Moncada partilha a sua preocupação pelas decisões tomadas na última reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), em setembro, e na qual participaram 11 países. Durante esse encontro, foi dito que os países presentes poderão usar a força contra a Venezuela com base no Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR). O embaixador venezuelano na ONU chamou a atenção para o facto da reunião da OEA ter sido convocada a pretexto da instabilidade na Venezuela, e que essa reunião representa uma ameaça para a paz e segurança do continente.

Moncada, o representante do governo venezuelano na ONU, sublinhou que o objetivo real dos Estados Unidos e do continente é derrubar o governo legítimo do país, liderado pelo presidente Maduro, e que a Venezuela se considera a si mesma como um garante da paz. “Por isso, avisamos todas as partes contra qualquer plano que viole o tratado da ONU e se sobreponha à autoridade e responsabilidades do Conselho de Segurança da ONU” – escreveu Moncada na sua carta.

Em agosto, o presidente Donald Trump dos Estados Unidos fez uma declaração dizendo que poderá ser imposto uma bloqueio à Venezuela, e que o país poderá ser posto em quarentena.



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