Cuba rejeita inclusão na lista negra de tráfico de pessoas pelos EUA

O governo cubano descreveu o anúncio de Washington como arbitrário e unilateral.

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Cuba rejeita inclusão na lista negra de tráfico de pessoas pelos EUA

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou nesta quinta-feira a inclusão por parte do governo dos Estados Unidos em uma lista de países que não fazem o suficiente para prevenir e combater o tráfico de pessoas no mundo.

"Mais mentiras e calúnias dos EUA para considerar Cuba na pior categoria em seu relatório sobre o tráfico humano, atacando a colaboração médica cubana, exemplo de solidariedade, humanidade e cooperação nobre e legítima entre os países do Sul", disse Diaz Canel em suas redes sociais.

Da mesma forma, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, também rejeitou o anúncio de Washington, que ele descreveu como arbitrário e unilateral.

"É outra calúnia para justificar novas medidas de hostilidade. Os Estados Unidos não tem a autoridade moral para fazer avaliações ou qualificações dos países ", disse Rodriguez através da rede social Twitter.

Rodriguez acrescentou que Cuba tem uma política de tolerância zero e desempenho exemplar na prevenção e no combate ao tráfico de pessoas.

Os Estados Unidos indicaram no relatório que incluiu Cuba na lista que condena o tráfico de pessoas que a ilha promove essa prática através de programas que buscam enviar médicos para outros países.

Os países incluídos na lista podem ser sancionados restringindo assistência econômica ou retirando seu apoio em instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou outras agências globais de desenvolvimento.



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