Morrem oito pessoas que se dirigiam para o enterro do ex-presidente peruano Alan García
O jornal El Comercio explicou que o acidente ocorreu na madrugada de sexta-feira, no quilômetro 154 da Panamericana Norte, no distrito de Huaura, região de Lima.
AA - Oito mortos e mais de 40 feridos é o balanço deixado em um acidente envolvendo um ônibus que transportava uma delegação de militantes apristas de Piura e que se dirigiam para Lima no Peru, para assistir ao funeral do ex-presidente Alan Garcia.
O jornal El Comercio afirmou que o acidente ocorreu nas primeiras horas de sexta-feira no km 154 da Panamericana Norte, no distrito de Huaura, na região de Lima.
O Coronel Jorge Castillo, chefe da Divisão Rodoviária da Polícia Nacional, pontuou que o acidente ocorreu aproximadamente às 4 horas da manhã (hora local).
"Ele bateu em um muro de concreto na altura da ponte Sechura e isso resultou em cinco passageiros sendo expulsos pelo segundo andar e caindo sobre a ponte. Temos uma pessoa que morreu no hospital em Huacho ", disse o coronel Jorge Castillo ao El Comercio.
O congressista aprista Jorge del Castillo indicou por suas redes sociais que entre os feridos incluíam o secretário do Comité Regional Executivo do Apra, Antonio Valdiviezo, regional e ex-secretário do Apra, César Trelles Lara.
Os restos mortais de Alan García serão cremados nesta sexta-feira às 14:00 (hora local) no cemitério Mapfre, em Huachipa.
Alan Garcia morreu, aos 69 anos, depois de atirar na própria cabeça quando oficiais da Divisão de Investigação de Crimes de Alta Complexidade vieram a sua casa no bairro de Miraflores em Lima para detê-lo.
O ex-mandatario pediu para os agentes que fizesse um telefonema, depois entrou em seu quarto, fechou a porta e atentou contra sua vida. Garcia foi levado para um hospital, onde morreu horas depois.
O mandado de prisão contra o ex-presidente veio dias após o portal de invetigação peruano IDL Repórteres denunciar Luis Nava, secretário da presidência durante o segundo período de Alan Garcia, ele teria recebido US $ 4 milhões em subornos pagos pela construtora brasileira Odebrecht.
O portal disse que a maioria dos subornos estão relacionados com a construção das linhas 1, 2 e 3 do Metro de Lima, que foram atribuídos à empresa brasileira.
