Venezuela rejeitou declaração do Grupo Lima
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, a decisão de não reconhecer Nicolás Maduro em seu segundo mandato presidencial é incentivada pelos Estados Unidos.
(AA -Serviço de Português) Através de um comunicado, o governo venezuelano rejeitou a medida adotada por 13 dos 14 membros dos países da América Latina membros do Grupo de Lima, que desconhecem Nicolas Maduro como presidente da Venezuela a partir de sua posse no próximo dia 10 de janeiro.
O texto publicado pelo Ministério das Relações Exteriores declarou: "A República Bolivariana da Venezuela manifesta a sua maior perplexidade pelo comunicado extravagante por um grupo de países das Américas que depois de receber instruções do governo dos EUA através de uma videoconferência, concordaram em incentivar um golpe de estado na Venezuela.
"De acordo com o governo venezuelano, o presidente Maduro vai ocupar seu posto para o período 2019-2025 indiferente que os 13 presidentes das nações que compõem o Grupo de Lima anunciaram que não vão participar da agenda para 10 de janeiro.
"O presidente Nicolas Maduro tomará posse legal e como presidente constitucional da República para o período entre 2019 e 2025, em perfeita harmonia em tempo e forma com as disposições da Constituição da República Bolivariana da Venezuela, por que não requer o consentimento de qualquer governo estrangeiro ", disse o comunicado.
O mesmo Grupo exortou o governo de Maduro a endossar a Assembleia Nacional (oposição) para assumir o poder provisório no país sul-americano.
"Para além desta afirmação, a definir o grupo de Lima escreveu uma página vergonhosa na história das relações internacionais na região, a República Bolivariana da Venezuela irá responder à luz do princípio da reciprocidade, as ações de decidir individualmente para tirar cada país, na proporção correspondente e campo que cada um escolhe ", concluiu o texto da chancelaria venezuelana.
