Dois nicaraguenses e um americano são as novas vítimas da violência na Nicarágua

A crise sociopolítica na Nicarágua começou há 46 dias e já fez pelo menos 108 mortos e cerca de mil feridos. É a crise mais sangrenta no país desde a década de 80.

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Dois nicaraguenses e um americano são as novas vítimas da violência na Nicarágua

Um cidadão americano e dois nicaraguenses morreram, na sequência de novos atos de violência ocorridos no contexto da crise sociopolítica na Nicarágua, que ontem – domingo – fez mais 3 mortos, 2 feridos e deu origem a dezenas de detenções. Os detidos seriam no entanto libertados horas depois.

A polícia nicaraguense informou acerca da morte do americano Sixto Henry Vera, de 48 anos, e atribuiu esse homicídio a “grupos de delinquentes encapuzados, armados com armas da fogo, morteiros e bombas molotov, que operam na região da Universidade Politécnica da Nicarágua (Upoli), em Manágua”. A instituição foi tomada por um grupo de estudantes que protestam contra o governo.

Vera, filho de pais equatorianos e nascido em Nova Iorque, foi encontrado morto numa rua de Manágua, junto a carros queimados.

O cidadão americano, que ontem cumpria o seu aniversário, recebeu uma chamada dizendo que um amigo seu estava ferido. Ao sair de casa para o socorrer, foi emboscado: foi vítima de disparos e incendiaram o seu veículo.

A Embaixada dos Estados Unidos em Manágua já apresentou as suas condolências à família da vítima, e indicou que esta situação é de “grande preocupação” para Washington.



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