Equador renuncia como mediador do processo de paz com o ELN
O governo do Equador pediu para interromper as negociações com os guerrilheiros devido aos recentes acontecimentos na fronteira colombiano-equatoriana.
O Presidente do Equador, Lenin Moreno, anunciou que seu país se retirou do papel de mediação do processo de paz entre o governo colombiano e os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN).
"Eu pedi ao Chanceler do Equador para interromper as negociações e nosso papel como mediadores do processo de paz, enquanto o ELN não se comprometer a parar essas atividades terroristas", disse o presidente em uma entrevista no noticiário RCN.
A decisão do governo equatoriano vem após o sequestro e assassinato de três jornalistas do jornal El Comercio, o rapto posterior de duas outras pessoas de nacionalidade equatoriana e ações terroristas contra as forças armadas eo povo desse país por uma dissidência das FARC desmobilizadas.
As delegações de paz do governo colombiano e da guerrilha passaram pela quinta rodada de negociações em Quito, que começou em 15 de março, e trataram principalmente sobre a aprovação de um novo cessar-fogo bilateral.
A agenda comum teve seis pontos, nos quais a participação da sociedade na construção da paz, foi o eixo fundamental.
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