Foi assinado o "Acordo Jeddah" no Sudão

No Sudão, foi assinado o “Acordo Jeddah” entre o exército e as Forças de Apoio Rápido (RSF) para pôr termo aos confrontos que se arrastam há quase um mês.

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Foi assinado o "Acordo Jeddah" no Sudão

No Sudão, foi assinado o “Acordo Jeddah” entre o exército e as Forças de Apoio Rápido (RSF) para pôr termo aos confrontos que se arrastam há quase um mês.

Segundo a imprensa nacional, o acordo foi assinado na sequência das negociações entre as partes iniciadas pelos Estados Unidos da América (EUA) e pela Arábia Saudita em Jeddah, na Arábia Saudita, para resolver a crise no Sudão.

O comunicado afirma que o exército sudanês e as RSF se absterão de qualquer ataque que possa atingir civis, sublinhando que os interesses do povo sudanês são uma prioridade para ambas as partes.

No comunicado, pede-se a todos os civis do Sudão que abandonem as zonas de conflito e as zonas sitiadas, que as evacuações sejam autorizadas e que as partes respeitem os cessar-fogos anunciados por razões humanitárias.

O acordo visa facilitar a ação humanitária para satisfazer as necessidades dos civis.

As duas partes sublinharam igualmente a sua determinação em preservar a soberania, a unidade e a integridade territorial do Sudão.

Na manhã de 15 de abril, eclodiram confrontos armados entre o exército sudanês e as RSF em Cartum, capital do Sudão, e noutras cidades.

A Organização Mundial de Saúde anunciou que o número de mortos nos confrontos aumentou para 604 e o número de feridos para 5.127.



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