“O embargo de armas deve ser implementado por via aérea, terrestre e marítima”

De acordo com a declaração do gabinete do primeiro ministro, Sarraj encontrou-se em Genebra com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

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“O embargo de armas deve ser implementado por via aérea, terrestre e marítima”

Fayez al-Sarraj, o primeiro-ministro do Governo de Acordo Nacional da Líbia (GAN), reconhecido  pela ONU, disse que o embargo de armas não se deve limitar ao mar e deve ser implementado também um embargo terrestre e aéreo .

Na declaração do gabinete do primeiro ministério, Sarraj se reuniu na capital suíça de Genebra com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Durante o encontro, foram abordados os desenvolvimentos na Líbia, a implementação dos resultados da Conferência de Berlim e do Conselho de Segurança da ONU, a suspensão das ações hostis, a proteção dos civis e as violações do cessar fogo acordado na decisão número 2510, que contempla também o embargo de armas na Líbia.

O primeiro-ministro do GAN, Sarraj, durante o seu encontro com Guterres, repetiu o apelo de que "o embargo de armas deve ser implementado por via aérea, terrestre e marítima".

No seu discurso na sessão 43 do Conselho de Direitos Humanos da ONU, organizada no gabinete da ONU em Genebra, na Suíça, Sarraj disse que aqueles que organizaram o ataque à capital Trípoli e os países que o apoiaram, devem prestar contas .

Sarraj disse também que devido aos ataques às cidades, para além do povo líbio, também os estrangeiros foram afetados, os hospitais e escolas foram bombardeados, obrigando à suspensão das atividades educaticas:

“Os responsáveis ​​por tudo isto são os agressores. Aqueles que apoiam estes agressores e os países que lhes dão ajuda com armas, precisam ser responsabilizados”.


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