Tenho passatempos porque…

Hoje, vamos falar de passatempos, um conceito que a maioria de nós tem em consideração, numa altura ou noutra das nossas vidas, mas que menos pessoas praticam regularmente.

2090458
Tenho passatempos porque…

Hoje, vamos falar de passatempos, um conceito que a maioria de nós tem em consideração, numa altura ou noutra das nossas vidas, mas que poucos praticam com regularidade. Começamos por dizer que tenho passatempos porque...

 

Um passatempo, definido como uma ocupação recreativa e de distração, é uma atividade que se realiza de boa vontade e com prazer para aproveitar o tempo livre, para diversão, para aliviar o stress ou para aprender. Os passatempos são, antes de mais, um instrumento de investimento. Graças a este instrumento, adquirimos a capacidade de lidar regularmente com um emprego a médio e longo prazo e de gerir o tempo após o horário de trabalho, a vida familiar e a vida em comunidade. Esta aprendizagem tem efeitos positivos na nossa vida profissional e familiar.

Os passatempos permitem às pessoas adquirir novas competências, desenvolver os seus talentos e exprimir-se. A maioria dos passatempos é partilhada no seio de grupos de pessoas com interesses semelhantes. Atualmente, graças ao nível alcançado nas tecnologias de comunicação, as pessoas continuam a interagir com pessoas de todo o mundo sobre os seus passatempos. A produção de conteúdos para as redes sociais relacionados com passatempos também se tornou bastante comum recentemente. A este respeito, os passatempos são hábitos em que a comunicação em sociedade é vivida a um nível elevado.

 

Uma caraterística importante dos passatempos é passar o tempo de forma ativa em vez de passá-lo de forma passiva. Por conseguinte, ver televisão ou jogos de futebol não pode ser considerado um passatempo. Os passatempos envolvem atividades físicas e intelectuais, como tocar um instrumento ou organizar objectos recolhidos de acordo com determinadas características.

O efeito dos passatempos na saúde física e mental tem sido objeto de investigação desde há muitos anos. Os estudos demonstraram que o desenvolvimento psicossocial das pessoas que exercem regularmente uma determinada atividade, sobretudo na primeira infância, é mais favorável do que o das pessoas que não têm um passatempo. Também se verificou que as pessoas que se dedicam aos seus passatempos durante pelo menos uma hora por dia têm um menor risco de demência. Atualmente, para além dos métodos clínicos no tratamento da depressão ligeira a moderada, os especialistas incentivam os doentes a dedicarem-se regularmente a um passatempo.



Notícias relacionadas