Manifestações pró-Palestina continuam nas universidades dos EUA, África do Sul, Europa e Brasil

As manifestações de apoio à Palestina, iniciadas pelos estudantes da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos da América (EUA), espalharam-se por todo o mundo.

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Manifestações pró-Palestina continuam nas universidades dos EUA, África do Sul, Europa e Brasil
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As manifestações de apoio à Palestina, iniciadas pelos estudantes da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos da América (EUA), espalharam-se por todo o mundo.

Os estudantes da Universidade de Witwatersrand (Wits), uma das principais universidades da República da África do Sul, manifestaram-se em apoio à Palestina em resposta aos ataques de Israel a Gaza.

Na manifestação realizada no campus da Universidade de Wits, que é uma das cinco melhores universidades de África, no centro da cidade de Joanesburgo, os estudantes entoaram slogans de "Liberdade para a Palestina" e protestaram contra a cooperação da administração da universidade com empresas israelitas.

Nos Países Baixos, prosseguem as manifestações de apoio à Palestina, que tiveram início a 6 de maio na Universidade de Amesterdão e que contaram também com a participação de estudantes da Universidade de Utrecht.

Milhares de manifestantes reuniram-se no campus de Roeterseiland da Universidade de Amesterdão e marcharam em direção ao centro da cidade, depois de terem sido impedidos pela polícia.

Os manifestantes gritaram "Mãos fora de Rafah", "Parem a ocupação", "Amesterdão diz não ao genocídio" e "Povo unido, jamais será vencido".

Os manifestantes dirigiram-se para a Praça Spui, no centro da cidade, onde se sentaram e enfrentaram a intervenção da polícia.

Alguns manifestantes ficaram feridos devido à intervenção da polícia e os meios de comunicação social locais noticiaram que três pessoas foram detidas.

Na Universidade de Viena, na Áustria, a manifestação de apoio à Palestina, que durava há três dias, foi objeto de um protesto contra a intervenção da polícia na noite passada.

Um grande número de manifestantes juntou-se em frente à Igreja Votiv, perto da Universidade de Viena, reagindo à dispersão da manifestação pacífica no campus pela força policial.

Os estudantes universitários que vivem em Helsínquia, a capital da Finlândia, também montaram uma tenda no campus da Universidade de Helsínquia e protestaram contra os ataques de Israel a Gaza.

Continuam a decorrer também manifestações organizadas nas universidades de Genebra e Lausanne, na Suíça, para reagir aos ataques de Israel a Gaza e para apoiar os protestos a favor da Palestina em várias universidades dos EUA e da Europa.

Os estudantes da Universidade de São Paulo, no Brasil, também organizaram um acampamento "Solidariedade com Gaza" em resposta aos ataques israelitas e em apoio à Palestina.

Estudantes de várias faculdades da Universidade de São Paulo, considerada a universidade mais prestigiada da América Latina, protestaram contra os ataques de Israel a Gaza.

Instalando um acampamento de solidariedade com Gaza em frente à Reitoria, os estudantes exigiram que o Brasil cortasse relações diplomáticas e económicas com Israel.



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