Israel bombardeia Rafah: 82 mortos nas últimas 24 horas

O número de mortos nos ataques do exército israelita à Faixa de Gaza desde 7 de outubro aumentou em 82 nas últimas 24 horas, atingindo os 35.173 mortos.

2139422
Israel bombardeia Rafah: 82 mortos nas últimas 24 horas

O número de mortos nos ataques do exército israelita à Faixa de Gaza desde 7 de outubro aumentou em 82 nas últimas 24 horas, atingindo os 35.173 mortos.

Na declaração feita pelo Ministério da Saúde palestiniano em Gaza, foram dadas informações sobre os ataques que Israel tem levado a cabo na Faixa de Gaza há já 221 dias.

Foi declarado que o exército israelita levou a cabo 8 massacres com ataques em várias partes de Gaza nas últimas 24 horas, nos quais mais 82 palestinianos foram mortos e 234 palestinianos ficaram feridos.

O número de pessoas mortas nos ataques israelitas à Faixa de Gaza desde 7 de outubro aumentou para 35.173 e o número de feridos aumentou para 79.061.

O comunicado reitera igualmente que ainda há mortos sob os escombros e nas bermas das estradas, mas devido à obstrução das forças israelitas, as equipas médicas e os serviços de proteção civil não conseguem chegar aos corpos.

Entretanto, foi noticiado que cerca de 450 mil pessoas forçosamente evacuaram a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde Israel prossegue os seus ataques.

A Agência das Nações Unidas (ONU) de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), numa declaração na plataforma das redes sociais X, forneceu informações sobre a situação em Rafah, onde o exército israelita continua os seus ataques, e onde se refugiaram cerca de 1,5 milhões de palestinianos.

No comunicado, afirma-se que as ruas de Rafah, onde o exército israelita lançou um ataque terrestre em 7 de maio, estavam vazias, uma vez que as famílias fugiram em busca de segurança.

"Estima-se que cerca de 450.000 pessoas tenham evacuado à força a cidade de Rafah desde o início dos ataques, as pessoas enfrentam uma exaustão constante, fome e medo. Nenhum sítio é seguro. A única esperança é um cessar-fogo imediato", afirma-se no comunicado.



Notícias relacionadas