A Farc denuncia o assassinato de 133 guerrilheiros desmobilizados

O partido da ex-guerrilha informou que o número de ex-membros do grupo assassinado deve ser somado ao homicídio de 34 de seus parentes e 11 desaparecidos

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A Farc denuncia o assassinato de 133 guerrilheiros desmobilizados

AA - O partido Força Alternativa Revolucionária Comum (FARC) informou que 133 guerrilheiros desmobilizados foram assassinados na Colômbia, bem como 34 parentes de ex-combatentes, desde a assinatura do acordo de paz em novembro de 2016.

As FARC também informou que 11 pessoas ligadas aos guerrilheiros desmobilizados estão desaparecidos.

"Estes assassinatos sistemáticos constituem uma clara violação do acordo final acabar com o conflito e a construção de uma paz estável e duradoura e, portanto, são de responsabilidade do Estado e do governo", disse o comunicado do partido.

Para as Farc, explicações e relatórios do Ministério Público sobre os assassinatos de ex-combatentes do Governo "são inaceitáveis".

"Números frios sobre alegados autores são apresentados, sem mostrar um claro compromisso por parte do Estado para salvaguardar as vidas de todos os colombianos", pontuou.

A FARC pediu para se encontrar os mecanismos para garantir "a não repetição do fenômeno da violência política". Também considerou como inaceitável que define o estigma como uma campanha do partido no poder, o Centro Democrático, contra seus ativistas e líderes.

O partido pediu aos países garantes do Procurador de acordo com Cuba e Noruega, as Nações Unidas e ao Provedor de Justiça, à violência contra seus ex-combatentes, monitoramento de eleições locais em Outubro na Colômbia quando se considera que pode faltar de garantias para participar no processo eleitoral.



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