ONU diz que diminuiu o número de migrantes que cruzaram o Mediterrâneo em 2 019
A maior parte das pessoas que tentam cruzar o Mediterrâneo rumo à Europa vêm do Afeganistão, Síria, Marrocos e Argélia.
De acordo com os números publicados pela ONU, mais de 81 mil migrantes e refugiados chegaram à Europa através do Mediterrâneo, entre janeiro e setembro de 2 019. Este número é inferior ao registado no mesmo período de 2 018.
O número de pessoas que morreram durante a travessia do Mediterrâneo também diminuiu. Estima-se que 1 042 refugiados e migrantes tenham morrido no Mediterrâneo nos primeiros 9 meses do ano, um valor 44% abaixo do registado em 2 018.
Em termos de nacionalidades, a maior parte das pessoas que tentam cruzar o Mediterrâneo rumo à Europa vêm do Afeganistão, Síria, Marrocos e Argélia.
A Grécia foi o país que registou a chegada de mais migrantes. A este país do sudeste da Europa chegaram 46 100 migrantes. A seguir na lista surge Espanha, com 23 300.
Itália e Malta foram os outros dois países europeus do Mediterrâneo com mais migrantes acolhidos, durante a viagem desde África para a Europa. O percurso entre a Líbia e a Itália ou Malta, foi a principal rota de imigração ilegal no Mediterrâneo, nos últimos anos.
Apesar das organizações de resgate e das autoridades italianas e maltesas terem salvo a vida a muitas pessoas, muitas pessoas continuam a morrer antes de chegarem à Europa, devido ao afundamento dos seus barcos.
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