EUA: políticas migratórias causam mortes na fronteira

Os corpos de um pai salvadorenho e da sua filha foram encontrados nas margens do Rio Grande, na fronteira entre os Estados Unidos e o México.

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EUA: políticas migratórias causam mortes na fronteira

A perturbadora imagem de um paí salvadorenho e da sua filha, mortos e caídos por uma ribanceira abaixo nas margens do Rio Grande, na fronteira entre os Estados Unidos e o México, deu a volta ao mundo pela necessidade abordar o problema da migração a nível global.

Os cadáveres de Óscar Alberto Martínez Ramírez e da sua filha Valeria, de dois anos, foram encontrados um dia depois de tentarem atravessar o rio no domingo, enquanto a sua esposa Tania os observava a partir do lado mexicano.

A família decidiu fazer o perigoso atravessamento do rio depois de esperar dois meses para receber asilo político dos Estados Unidos, num centro de detenção em Matamoros, no México – segundo informou o diário local La Jorrnada, citando a esposa de Martínez.

Esta foto recordou a de Aylan Kurdi, uma criança síria de 3 anos de idade, cujo corpo foi encontrado caído numa praia turca em 2 015, depois de tentar fazer a viagem através do Mar Egeu com destino à Europa.

Muitos imigrantes de países da América Central tentam cruzar todos os anos desertos e rios traiçoeiros a caminho dos EUA, para fugiram da violência e pobreza nos seus países de origem.

A retórica severa contra os imigrantes, tanto legais como ilegais, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bem como a negligência do seu governo face às necessidades humanitárias básicas dos imigrantes por parte das patrulhas de fronteira, continuam a afetar vidas humanas.



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