Linguagem eletrônica é capaz de identificar mel adulterado
Pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência (UPV) desenvolveram uma linguagem eletrônica capaz de discriminar entre mel puro e mel adulterado com xaropes de alimentos, de maneira "simples, rápida e barata".
De acordo com os testes realizados até o momento, com essa linguagem pode-se saber em pouco mais de uma hora se uma amostra é adulterada, enquanto com os métodos tradicionais de análise utilizados atualmente, o processo pode levar vários dias.
O mel é um dos produtos mais suscetíveis à manipulação e, durante anos, a Comissão Européia incentiva o desenvolvimento de métodos analíticos rápidos que ajudam a diferenciar um produto puro de outro adulterado.
De acordo com pesquisadores da UPV, o mel geralmente é adulterado com xaropes ou melaços, como xarope de arroz ou cana-de-açúcar, o que causa "perdas significativas para o setor de apicultura".
"Além disso, essa fraude envolve a violação da norma comunitária e uma deterioração significativa na confiança do consumidor", diz Lara Sobrino, pesquisadora do Instituto de Engenharia de Alimentos para o Desenvolvimento da UPV.
Assim, a linguagem voltamétrica eletrônica desenvolvida pelos pesquisadores da UPV fornece uma solução rápida, fácil e econômica para os equipamentos atualmente utilizados para detectar essas fraudes.
Graças à combinação da técnica com a análise estatística dos dados, a linguagem eletrônica é capaz de detectar "sintomas de fraude", diferenciando um mel puro de um adulterado com xaropes de alimentos, bem como determinar o nível aproximado de adulteração.
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