Erdogan adverte Israel sobre proibição da chamada para a oração
O presidente Recep Tayyip Erdogan salientou que a discussão sobre a proibição de chamada para a oração em Israel viola a liberdade religiosa e de crença.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, alertou o governo de Israel que a proibição do adhan, que é uma chamada para a oração, causaria problemas.
Erdogan ofereceu um discurso no simpósio de Plataforma interparlamentaria de Jerusalém realizada em Istambul.
Ele declarou que considerava bastante perigosa a discussão da "proibição da chamada para a oração", e que esta discussão é irracional e desmedida.
"Essa discussão que viola a liberdade religiosa e de crença é inútil para todos. Transmiti este assunto com o presidente de Israel, que me ligou no dia anterior. Eu lhe disse que esperava que o Parlamento de Israel atuaria com bom senso", afirmou o presidente turco.
Além disso, ele explicou que tais iniciativas não só prejudicam os palestinos, mas também todos os muçulmanos. A região necessita de passos pacíficos em vez de novas tensões, sublinhou.
Erdogan sublinhou que a solução é a fundação de um Estado palestino independente e soberano nas fronteiras de 1967 e com capital em Jerusalém Oriental. E para isso, é crucial que a comunidade internacional aumente o seu apoio à Palestina.
"O fato de que todos os 193 países-membros das Nações Unidas a reconhecer a Palestina, o que dá uma luta honesta contra a ocupação ao longo de décadas, é, acima de tudo, uma missão da humanidade", disse o presidente Erdogan, que voltou a criticar a estrutura do Conselho de Segurança da ONU, porque não representa 1.700 milhões de muçulmanos.
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