OMS destaca a Turquia na luta contra o tabagısmo

A Turquia é o país líder nas melhores práticas contra o tabagismo, segundo o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). Por ano, cerca de 6 milhões de pessoas morrem em todo o mundo devido ao tabaco.

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OMS destaca a Turquia na luta contra o tabagısmo

De acordo com a OMS, as medidas tomadas pela Turquia para melhorar a saúde dos seus cidadãos e reduzir o consumo de tabaco, levaram a uma queda de 50% no consumo.

A agência das Nações Unidas para a saúde, disse no seu relatório publicado na segunda-feira que todos os anos cerca de 6 milhões de pessoas morrem devido ao fumo do tabaco. A esses 6 milhões, juntam-se mais 16 milhões de pessoas que morrem prematuramente antes dos 70 anos devido a causas indiretamentes relacionadas com o tabagismo, como doenças dos pulmões e coração, enfartes, cancro e diabetes.

Estas doenças têm como principal causa o consumo de álcool, inatividade física e dieta desadequada.

Segundo a OMS, a Turquia foi o primeiro país a implementar todas as medidas mais eficazes para reduzir o consumo do tabaco, que se traduziram numa redução de 13,4% na percentagem de fumadores entre 2008 e 2012.

Shanthi Mendis told - o coordenador da Organização Mundial de Saúde – disse que o número de mortes indicado no relatório era evitável e que os governos têm recursos para travar o problema. E deixa a pergunta: “Se são mortes evitáveis e há recursos, por que é que acontecem?”.

O relatório destaca a ação da Turquia, que aumentou a dimensão dos avisos contra o consumo de tabaco nos pacotes de cigarros, que agora ocupam 65% do espaço visível da embalagem.

Na Turquia, os impostos sobre o tabaco representam 80% do preço final no consumidor e há uma proibição total à publicidade, promoção e patrocínios associados ao tabaco.

As doenças não-transmissíveis – às quais o tabaco está associado - causam mais mortes do que todas as outras juntas. Estima-se que os casos de problemas dos pulmões e coração, enfartes, diabetes, cancro e outras doenças não transmissíveis, conduzam a uma subida no número de mortos de 38 milhões em 2012, para 52 milhões em 2013. O relatório da OMS apela a ações urgentes dos governos de todo o mundo.

Segundo a OMS, um investimento anual de 1 a 3 dólares por pessoa, por ano, ajudaria a reduzir dramaticamente as doenças e a mortalidade.


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