EUA reconhecem as “preocupações legítimas da Türkiye em matéria de luta contra o terrorismo”
A administração norte-americana declarou que reconhece as “preocupações legítimas da Türkiye em matéria de luta contra o terrorismo” na sequência dos acontecimentos na Síria.
A administração norte-americana declarou que reconhece as “preocupações legítimas da Türkiye em matéria de luta contra o terrorismo” na sequência dos acontecimentos na Síria.
O Conselheiro para as Comunicações de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, abordou a situação mais recente na Síria e a luta da Türkiye contra a organização terrorista separatista YPG/PKK, numa conferência de imprensa realizada por teleconferência.
John Kirby afirmou que a Türkiye tem “o direito de defender os seus cidadãos e o seu território contra ataques terroristas” e sublinhou que o aliado da NATO “foi alvo de tais ataques terroristas no passado recente”.
Referindo-se às preocupações legítimas da Tükiye em relação à luta contra o terrorismo, Kirby disse: “Reconhecemos que têm esse direito e que a Türkiye é um importante aliado da NATO”.
Kirby afirmou que estão em estreito contacto com Ancara sobre a situação mais recente na Síria e sobre o YPG/PKK.
Por outro lado, Kirby afirmou que os EUA continuarão a apoiar a organização terrorista YPG/PKK, sendo que esta última está a lutar contra os militantes do DAESH.
Kirby disse: “Temos interesses na luta contra o DAESH, e isso significa ter uma parceria com o YPG/PKK, e essa parceria vai continuar”.
Entretanto, o Comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), o General Michael Erik Kurilla, reuniu-se com a organização terrorista separatista PKK/YPG na Síria.
De acordo com o comunicado publicado na conta do CENTCOM na plataforma da rede social X, Kurilla reuniu-se com a organização terrorista separatista PKK/YPG, bem como com comandantes e soldados norte-americanos que trabalham em várias bases na Síria.
Kurilla foi informado sobre as medidas de proteção das forças, a rápida evolução da situação e “os esforços para impedir que o DAESH tire partido da situação atual”.
No domingo, o regime baathista de 61 anos na Síria entrou em colapso e o líder deposto Bashar al-Assad fugiu do país.