Çavuşoglu convoca os guineenses após o golpe: "Permaneçam unidos e solidários!"

O Ministro das Relações Exteriores da Turquia , Mevlüt Çavuşoglu, apareceu em uma coletiva de imprensa conjunta após uma reunião com o Ministro de Relações Exteriores e Cooperação Internacional de Ruanda, Vicent Biruta, e conversas entre delegações de ambas as nações em Ancara.

Referindo-se ao genocídio ocorrido há 27 anos em Ruanda , o ministro disse que a Turquia é sempre contra os crimes contra a humanidade, atrocidade e racismo.

Çavuşoglu, que falou do interesse das empresas turcas no aeroporto de Kigali, afirmou que "isto mostra que as nossas empresas viram potencial lá" e que as empresas devem ser promovidas em conjunto.

O ministro turco respondeu a jornalistas que perguntaram sobre o golpe na Guiné .

"Não importa quem seja, onde quer que esteja, quem quer que seja, somos contra intervenções e golpes antidemocráticos", sublinhou Çavuşoglu, que criticou as antigas potências coloniais.

“A velha mentalidade colonial explorava os países africanos. Eles entenderam que isso não seria mais possível e recorreram a vários métodos para mudar administrações, atribuir administrações que eles querem e mudar aqueles de que não gostam. Eles apóiam os golpes e depois condenam os golpes só para fingir ”.

“Tire as mãos da África !”, Exclamou o ministro, que apelou a todos para que contribuam para o desenvolvimento, a estabilidade, a luta contra o terrorismo e o progresso multifacetado do continente africano.

“O progresso da África significa contribuir muito para a economia mundial. Se tudo correr bem, a contribuição africana para a economia mundial será de cerca de 50 trilhões de dólares em 2050. Por outro lado, se houver paz na África, haverá paz também na Europa. Pelo mesmo motivo, que essas armadilhas não são feitas na África. Recentemente, o presidente do Chade foi assassinado; uma tentativa de golpe foi perpetrada em Madagascar. Todas essas coisas não são inocentes por si mesmas ”, destacou.

Çavuşoglu convocou os guineenses assim: “Saibam que aqueles que tentam apoiar vocês são os que querem usá-los. Portanto, permaneçam unidos e solidários, atuem de acordo com a tradição democrática o mais rápido possível e avancem para a democracia civil ”.