Stoltenberg sobre a aterragem forçada: "Trata-se de pirataria estatal"
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, mostrou-se satisfeito pelas as sanções da União Europeia contra a Bielorrússia.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, mostrou-se satisfeito pelas as sanções da União Europeia contra a Bielorrússia, depois das autoridades de Mink terem forçado a aterragem de um avião de passageiros com base num falso alerta de bomba, para deter um jornalista da oposição.
Stoltenberg fez uma declaração à imprensa sobre a conversa que teve com o primeiro-ministro da Estónia, Kaja Kallas, na sede da NATO.
Ao falar sobre a aterragem forçada do avião de passageiros da Ryanair quando fazia a ligação entre Atenas e Vilnius, através do espaço aéreo da Bielorrússia no dia 23 de maio, para prender um jornalista da oposição bielorrussa que seguia a bordo do avião, Stoltenberg qualificou o incidente como sendo "inaceitável".
"Foi um ato de pirataria de Estado e uma indicação de como o regime de Minsk ataca os direitos democráticos fundamentais" - afirmou Stoltenberg.
Referindo-se às decisões tomadas pelos líderes da UE relativamente à Bielorrússia, Stoltenberg declarou que acolheu positivamente essas decisões: “Deve ser realizada urgentemente uma investigação internacional. O jornalista Raman Pratasevic e a namorada Sofia Sapega têm de ser libertados imediatamente” - acrescentou o secretário geral da NATO.
Na cimeira de 24 de maio, os líderes da UE decidiram impor novas sanções económicas contra as autoridades bielorrussas e alvos setoriais.
Além disso, as companhias aéreas da UE foram convidadas a não sobrevoar a Bielorrússia e as companhias aéreas da Bielorrússia estão a partir de agora proibidas de usar o espaço aéreo da UE ou aterrar nos seus aeroportos.
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