Azerbaijão: "A Arménia usa membros do grupo terrorista PKK na frente de batalha"

Durante um evento online organizado pela Associação de Jornalistas Estrangeiros do Reino Unido, o vice-presidente do Azerbaijão, Hikmet Hajiyev, rejeitou categoricamente a afirmação de que haja combatentes sírios a serem transferidos para o Azerbaijão, dizendo que “não precisamos de tal coisa, pois temos um exército bastante profissional e temos reforços suficientes”.

"Há combatentes de outros países no lado arménio: arménios dos EUA, Canadá e França, para além da Síria e do Líbano, estão a juntarem-se às Forças Armadas da Arménia" - indicou o ministro, que pediu o fim da incorporação na guerra de arménios vindos de fora do país, e que essas pessoas parem de matar civis azeris que ajudam o exército azeri.

Hajiyev declarou-se preocupado com "a inclusão do grupo terrorista do PKK na guerra": “Eles também lutam ao lado das forças armadas arménias. Os terroristas foram colocados na primeira linha de defesa”.

“O lado arménio está a usar aeronaves civis. Isto viola as regras da Associação Internacional de Aviação Civil, porque eles colocam sistemas de mísseis em aviões civis. Além disso, armas e mísseis estão a ser transferidos sob a capa de ajuda humanitária. A Arménia transporta armas nos seus aviões oficiais, como se estivesse a fazer uma visita formal. E matam civis azeris com essas armas. Isto deve ser investigado pela imprensa internacional”.

Sobre a relação com a Turquia, Hajiyev destacou que existe um vínculo peculiar de fraternidade entre as duas nações:

“O que a Turquia oferece é apoio moral, diplomático e geográfico. A Turquia é um país da região. Basicamente, o apoio diplomático e moral que a Turquia oferece ao Azerbaijão, baseia-se no direito internacional. Claro que existe uma cooperação de defesa entre os dois estados, mas isso não está relacionado com as capacidades de defesa do Azerbaijão, nem pode ser classificado como sendo um envolvimento de um terceiro país na guerra” - concluiu o diplomata.