A ONU alerta sobre o risco de desmembramento do Iêmen: "Não há tempo a perder"

O enviado especial da ONU para o Iêmen, Martin Griffiths, informou o Conselho de Segurança da ONU sobre a situação naquele país.

Ele disse que os conflitos continuam em Sanaa, Taizé, Al-Jawf, Al-Bayda, Hajjah e Al-Dali.

"O aeroporto de Sanaa não é reaberto apesar de todos os compromissos assumidos, o Tratado de Hudaida não está sendo implementado com agilidade suficiente, nem medidas concretas foram tomadas com relação à troca de prisioneiros e ao acordo alcançado sobre Taizz", explicou Griffiths. que condenaram as intenções dos houthis contra a infra-estrutura civil na Arábia Saudita e as tentativas das forças leais ao Conselho de Transição do Sul,apoiadas pelo governo dos Emirados, de tomar prédios do governo em Aden.

O enviado disse que a estrutura social do país foi danificada e que a violência e o conflito podem atingir outras províncias do sul do país.

“O risco de desmembramento do Iêmen aumenta mais, então a aceleração do processo de paz é mais necessária do que nunca. Não há tempo a perder”, ele deixou claro.

Por sua vez, uma das conselheiras do Secretário Geral da ONU para Assuntos Humanitários, Ursula Mueller, anunciou que pelo menos 300 civis foram mortos ou feridos por conflitos entre as forças do governo e as tropas do Conselho de Transição em Aden.