"Será o mundo a testemunha ocular silenciosa de outro massacre e purificação étnica?"

Khan alertou a sociedade internacional sobre Jammu e Caxemira.

Khan, em sua mensagem que compartilhou em sua conta na rede social do Twitter, reagiu às limitações da Índia nas últimas semanas visando a área de Jammu e Caxemira.

Khan afirmou que a sua pode fortalecer ainda mais a situação na área e acrescentou:

“Será o mundo a testemunha ocular silenciosa de outro massacre de tipo srebrenico e de uma limpeza étnica dirigida a muçulmanos na Caxemira sob a ocupação da Índia? Quero alertar a sociedade internacional, no caso de a sociedade internacional permitir, os avanços darão origem a reflexões e reações difíceis que serão razões para a radicalização e círculos de violência no mundo muçulmano”.

Khan fez a avaliação de que as limitações dirigidas aos muçulmanos em Jammu e Caxemira e a existência de reforços na área que está atualmente sob ocupação, "é o exemplo da limpeza étnica voltada para os muçulmanos" do primeiro-ministro do país. Índia, Narendra Modi que fez antes no estado de Guyarat.

O primeiro-ministro paquistanês, Khan, em seu discurso ontem na Assembléia Legislativa do Parlamento em Muzaffarabad, capital da Caxemira de Azad, a parte da Caxemira ligada ao Paquistão, disse que o primeiro-ministro indiano Narendra Modi está convertendo Jammu e Caxemira em uma questão internacional, ele cometeu um erro estratégico e que esse erro vai custar muito para ele, assim como para o governo do Partido do Povo Indiano (BJP).

Na declaração feita pelo Ministério do Exterior do Paquistão em 12 de agosto, foi apontado que a intervenção da Índia na liberdade religiosa dos muçulmanos em Jammu e Caxemira na Festa do Sacrifício é inadequada aos direitos humanos e à lei global.

Em dito comunicado assinalou-se que em Jammu e Caxemira os impedimentos tais como a saída à rua, o corte da Internet e toda a comunicação continuam e foram indicados:

"O Paquistão condena o isolamento impiedoso da Índia em Jammu e Caxemira sob a ocupação e limitação das liberdades religiosas de milhões de Jammu e Caxemira em um feriado importante como a Festa do Sacrifício".