Qatar se opõe à decisão dos EUA de reconhecer "soberania israelense" sobre Montes Golã
De acordo com a declaração escrita emitida após a sessão, a decisão de Washington de reconhecer a "soberania israelense" sobre os Montes Golã é condenada.
Conforme relatado pela agência oficial QNA, a decisão dos EUA sobre os Montes Golã foi abordada durante a sessão ordinária semanal do Conselho presidida por Ahmad Bin Abdula Mahmoud.
De acordo com a declaração escrita emitida após a sessão, a decisão de Washington de reconhecer a "soberania israelense" sobre os Montes Golã é condenada. Foi enfatizado que a decisão não será aceita de forma alguma.
"A declaração dos EUA é contraditória com o direito internacional, o Acordo da ONU e as resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Da mesma forma, a verdade de que Golã é um território do estado sírio não mudará. A decisão ilegítima dos EUA poderia causar consequências perigosas. Esse passo poderia paralisar o processo de paz, afetando a estabilidade regional. Uma paz justa, abrangente e sustentável só será garantida com a fundação de um Estado palestino independente, cuja capital será Jerusalém, quando Israel deixar o território árabe que ocupou em 1967", diz ele.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou o decreto presidencial anunciando o reconhecimento oficial da soberania israelense sobre os Montes Golã, após uma reunião com o primeiro-ministro israelense Netanyahu em Washington, em 25 de março.
Israel ocupa os Montes Golã, um território sírio, desde 1967.
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