Governo palestino e Hamas reagem ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

O governo palestino e o Hamas condenaram a abertura de um escritório diplomático no Brasil em Jerusalém e a visita do presidente brasileiro Jair Bolsonaro ao Muro das Lamentações.

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Governo palestino e Hamas reagem ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

O governo palestino e o Hamas condenaram a abertura de um escritório diplomático do Brasil em Jerusalém e a visita do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu ao Muro Al Buraq (o Muro das Lamentações ), a parede oeste da Mesquita de Al-Aqsa.

Adnan al Husseini, ministro dos Assuntos de Jerusalém da administração palestina, chamou os passos do Brasil de "uma clara e concreta violação das resoluções internacionais e um ataque aos direitos do povo palestino em sua eterna capital".

Ele ressaltou que a visita ao Muro Al-Buraq e a abertura de um escritório em Jerusalém significa agir na direção de tentativas ilegais de anexar Jerusalém Oriental, e pediu ao Brasil que desista de suas decisões e obedeça a resoluções internacionais.

Por sua vez, o Hamas condenou a visita do presidente brasileiro Bolsonaro e indicou que, com esse passo, o governo brasileiro está prejudicando a situação histórica de seu povo que apóia a luta palestina contra a ocupação.

"Com essa atitude, o Brasil violou leis e regulamentos internacionais", afirmou o Hamas em seu comunicado. E ressaltou que a visita ao Muro Al Buraq e a abertura do escritório brasileiro em Jerusalém são um exemplo concreto dessa violação.

Durante a visita a Israel, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, visitou segunda-feira, 1 de abril, o Muro de Al Buraq (Muro das Lamentações), a parede ocidental da Al Aqsa, localizada na antiga cidade de Jerusalém Oriental.

O vice-ministro das Relações Exteriores dos Transportes e Israel, Yisrael Katz, revelou em sua conta no Twitter que o Brasil abriu um escritório diplomático em Jerusalém.



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