Trump ameaça diretamente o exército da Venezuela
“Os militares venezuelanos estão a pôr em risco a sua vida, o seu próprio futuro e o futuro da Venezuela, por causa de um homem controlado e tutelado pelo exército cubano”.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, reuniu-se esta segunda feira em Miami com os seus compatriotas de origem venezuelana. Duante a sua intervenção, Trump reiterou que o “líder legítimo” da Venezuela não é Maduro, mas sim o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.
"Vocês podem escolher aceitar a oferta generosa de amnistia do presidente Guaidó e viverem em paz com os vossos. Senão, podem escolher a segunda via: continuar a apoiar Maduro. Neste caso, não vão ter locais para se refugiarem. Não vão ter saída possível. Vão perder tudo" - afirmou Donald Trump – que acrescentou ainda:
“Oa militares venezuelanos estão a pôr em risco a sua vida, o seu próprio futuro e o futuro da Venezuela, por causa de um homem controlado e tutelado pelo exército cubano”.
Durante a sua intervenção, Trump disse que "está a chegar um novo dia para a América Latina", ao procurar congregar apoio entre a maior comunidade venezuelana nos EUA para o líder oposicionista Juan Guaidó.
Depois de instar os militares venezuelanos a apoiarem Guaidó, Trump avançou que pretende "uma transição pacífica", mas, acentuou que "todas as opções estão em aberto".
Falando depois sobre a situação noutros países da América Latina, Trump insinuou que “poderão ocorrer outras transições semelhantes neles” e disse que "o socialismo está a morrer e a liberdade, a prosperidade e a democracia estão a renascer no hemisfério, que em breve será o primeiro hemisfério livre do socialismo em toda a história humana".
Trump criticou também fortemente a administração de Maduro por não permitir o acesso à ajuda enviada pelos Estados Unidos, e responsabilizou Maduro pela pobreza no país.
