Os líderes se reunirão na Cúpula da Síria

Erdogan, Putin e Rohaní abordarão e lutarão contra o terrorismo e as agendas separatistas, além de continuar a colaboração formada nas negociações de Astana.

1144684
Os líderes se reunirão na Cúpula da Síria

A agenda da cúpula tripartite com a questão síria que será realizada na cidade russa de Sochi será o aumento da violência em Idlib, o processo de retirada dos EUA da Síria e a formação do comitê que redigirá a constituição.

Os líderes dos garantes do processo de Astana vão encontrar-se na quarta cúpula sobre a questão síria.

O presidente russo, Vladimir Putin, no âmbito da cúpula tripartida, realizará uma negociação separada com o presidente Recep Tayyip Erdogan. O líder russo também terá uma negociação com o presidente do Irã, Hasan Rohaní.

Na cúpula, espera-se que os líderes dos três países fiadores dêem mensagens sobre a luta comum pela integridade territorial da Síria e a luta contra o terrorismo e as agendas separatistas, além de continuar a colaboração formada nas negociações de Astana.

Os líderes finalmente se reuniram em Teerã, em 7 de setembro de 2018 e na cúpula intensificaram a situação na Zona de Distinção Idlib. Na Cúpula de Teerã, marcou o apelo ao cessar-fogo em Idlib, do presidente Erdogan, para proteger os 4 milhões de civis contra os ataques e a acumulação do regime de Bashar Assad.

Dado este encontro de Erdogan com seu colega russo Putin em 17 de setembro em Sochi, um memorando para fortalecer o cessar-fogo em Idlib foi assinado.

Na cúpula da manhã, espera-se abordar a violência que foi criada pelos conhecidos grupos terroristas estrangeiros que dependem principalmente da parte do Irã.

Esses grupos durante o dia organizaram mais de 100 ataques de artilharia contra Idlib.

A Rússia propõe à Turquia uma operação conjunta contra alguns elementos, como Hayat Tahrir al Sham, que mostram ser responsável pela violência.

Na agenda de três líderes sobre a retirada das forças dos EUA da Síria será a operação que a Turquia fará no leste do rio Eufrates e a questão de Manbij.

A Rússia não se opõe como princípio à operação que a Turquia fará contra a existência da organização terrorista YPG / PKK no leste do rio Eufrates. Mas em Moscou, que quer deixar essas terras para o regime, a esperança de controle na área em pouco tempo para o regime está presente.

Por esta razão, Ancara quer tomar medidas militares para evitar que o YPG / PKK retorne através do regime.

A Rússia neste momento declara a sua intenção de formar um relacionamento e cooperação entre a Turquia e o regime. Putin, em 23 de janeiro em suas negociações com Erdogan recordando o Memorando de Adana (assinado entre a Turquia e a Síria em 1998) deu a mensagem de que, neste contexto pode ser suprimida preocupações da Turquia de segurança.

As tentativas de fundação de um comitê que escreverá a nova constituição na Síria na lista de 50 pessoas surgiram alguns nomes propostos pela delegação do regime.

O regime, ao invés de declarar os nomes civis e os candidatos que podem ser considerados parcialmente neutros, insiste em entrar na lista de pessoas como diretores supremos das instituições públicas.

A Turquia, garantidora dos oponentes, enfatiza que o comitê que redigirá a constituição deve ser formado por pessoas equilibradas e respeitadas.



Notícias relacionadas