Putin realizou sua tradicional coletiva de imprensa no final do ano

Este ano houve uma participação recorde de jornalistas de todo o mundo

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Putin realizou sua tradicional coletiva de imprensa no final do ano

O presidente russo, Vladimir Putin, avaliou o ano de 2018 em sua conferência de imprensa anual, que já é uma tradição.

Este ano houve uma participação recorde de jornalistas na conferência de imprensa organizada por Putin regularmente desde 2001.

Em 2001, 500 jornalistas participaram da coletiva de imprensa, enquanto este ano havia 1.702 jornalistas.

Putin respondeu 66 perguntas dentro de 3 horas e 40 minutos. Sua mais longa conferência de imprensa foi a de 2008, que durou 4 horas e 40 minutos.

Acontece que o líder russo respondeu a um total de 859 perguntas em 45 horas entre 2001 e 2018.

Enquanto isso, embora o porta-voz do Kremlin e moderador da conferência de imprensa, Dimitriv Peskov, tenha dito que o evento não é nada "pré-arranjado", o Centro de Imprensa do Kremlin pediu para ver as perguntas que os jornalistas prepararam para Putin.

Havia muitos jornalistas estrangeiros, mas a maioria deles deu prioridade aos jornalistas do país.

A coletiva de imprensa, que é aceita como um dos eventos mais marcantes do ano, foi transmitida ao vivo pelos principais canais, como Rossiya-1, Rossiya-24, Kanal 1 e NTV.Putin iniciou a coletiva de imprensa às 12h, horário local, enquanto os jornalistas já estavam prontos na sala do Centro Internacional de Convenções, a partir das 08h00, depois de terem sido submetidos a rígidos controles de segurança.

Este ano, os participantes foram convidados a não trazer cartazes maiores que o formato A3. Assim, os participantes pegaram cartazes de tamanho adequado e também não desistiram da tradição de trazer brinquedos de pelúcia para atrair a atenção de Putin.

Quanto ao conteúdo, pode-se dizer que, como nas duas últimas rodas de imprensa, Putin se concentrou mais nos assuntos da política interna à luz dos problemas econômicos.

Ele também abordou várias questões internacionais que afetam a Rússia.As perguntas dirigidas a ele eram muito variadas. Houve perguntas sobre a crise na Síria, a economia digital, os mercados de petróleo e até mesmo sobre a sala de judô na Chechênia.



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