Macron qualifica de "genocídio" e "limpeza étnica" a violência contra os muçulmanos de Arakan

O presidente francês, Emmanuel Macron, chamou os ataques aos muçulmanos de Arakan na Birmânia (Mianmar) de um "genocídio que está em andamento".

Macron falou ante aos microfones da rede francesa TMC em Nova York dizendo que é necessário condenar a limpeza étnica aplicada contra os muçulmanos de Arakan na Birmânia e se mobilizar nesse assunto.

É necessário fazer apelos para o fim da violência, pedir acesso humanitário à área e enfatizou a importância de abordar a questão no âmbito da ONU.

"A França tomará as iniciativas com os seus aliados no Conselho de Segurança da ONU para condenar o genocídio e a limpeza étnica em curso", afirmou.

Ontem, quando o presidente francês falou pela primeira vez na Assembleia Geral da ONU desde que detém o cargo, qualificou os massacres contra os muçulmanos de Arakan.

Estima-se que, após os ataques na Birmânia, milhares de muçulmanos rohingya morreram e mais de 400 mil pessoas tiveram que se deslocar para Bangladesh.