Autoridades internacionais vão continuar a investigar a existência de armas químicas na Síria

“Depois de se reduzir a intensidade dos conflitos, o regime garantiu as condições necessárias para que se possa ter acesso seguro às duas últimas instalações”.

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Autoridades internacionais vão continuar a investigar a existência de armas químicas na Síria

Ahmet Uzumcu, o diretor geral da Operação para a Proibição das Armas Químicas (OPCW), disse que a sua equipa continuará a trabalhar para confirmar a destruição das últimas duas instalações de produção de armas químicas, pertencentes ao regime de Assad, na Síria.

No seu relatório sobre os mais recentes desenvolvimentos, o diretor geral assinalou que planeiam iniciar novas investigações, desde que o ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Miqdad, garanta o cumprimento de uma contribuição concreta.

O secretário geral da ONU, António Guterres, enviou uma carta ao Conselho de Segurança na qual indicou que “depois de se reduzir a intensidade dos conflitos, o regime garantiu as condições necessárias para que se possa ter acesso seguro às duas últimas instalações” (de um total de 27).

Guterres indicou também que a deteção do uso de gás Sarin em abril, em Han Sheyhun – na região de Idlib - por parte da delegação de peritos da OPCW, deve fazer com que tudo o mundo reflita sobre este assunto. Classificando o uso contínuo de armas químicas como sendo uma “vergonha para a humanidade”, o secretário geral da ONU afirmou que a delegação está a estudar 6 casos de supostos ataques químicos na Síria, entre dezembro de 2 015 e fevereiro de 2 016.



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