Filipinas continua guerra contra as drogas, apesar das preocupações da ONU
Presidente Rodrigo Duterte continua sua guerra contra o tráfico de drogas em sua tentativa de manter a sua promessa de reduzir a criminalidade dentro de três a seis meses.
Conhecido como o "Justiceiro", o 16º presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte continua a causar espanto através de suas táticas depois de vencer as eleições em maio.
Durante sua campanha presidencial, ele prometeu uma guerra contra o crime, especialmente o tráfico de drogas, onde ele exortou os cidadãos para matar viciados em drogas.
Mas a sua operação contra os senhores das drogas causou preocupação aos direitos humanos. A ONU e os países ocidentais têm criticado a sua maneira de lidar com a questão.
Aqui está um cronograma do que Duterte está fazendo e dizendo, antes e depois de assumir o cargo.
09 de maio: Duterte ganha a eleição presidencial e jura matar milhares de criminosos e despejar seus corpos em Manila Bay.
30 de junho: Ele toma posse como o 16º presidente das Filipinas, anunciando que ele irá trazer de volta a pena de morte, e dá ordens para que os oficiais atuem de acordo com uma política de atirar para matar.
"Se você souber de qualquer viciado, vá em frente e os mate você mesmo já que seria doloroso para seus pais fazerem isso", ele sugeriu.
01 de julho: O presidente das Filipinas pediu aos rebeldes comunistas para tomar o assunto em suas próprias mãos, dizendo: "As drogas chegaram ao interior ... E se vocês usarem os seus tribunais ilegais para matá-los para acelerar a solução para o nosso problema."
05 de julho: Duterte inicia investigação contra cinco policiais superiores.
14 de julho: O escritório de Duterte divulga um comunicado declarando a campanha anti-droga como um "sucesso", anunciando que cerca de 200 pessoas foram mortas dentro de um mês.
16 de julho: "Eu executarei você .... eu vou acabar com você", disse o presidente durante uma reunião com um empresário acusado de ser um traficante de drogas no país.
18 de julho: O ex-advogado afirmou claramente que os direitos humanos não dizem respeito a ele. "Não tenho medo dos Direitos Humanos (preocupações). Não vou permitir que meu país vá para os cães."
24 de julho: Duterte assinou uma ordem de liberdade de informação através da qual o público pode ter acesso aos registros do governo.
25 de julho: Ele prometeu que não haverá "nenhuma misericórdia" durante seu plano para acabar com o crime.
04 de agosto: Michael Siaron, que era suspeito de ter ligações com o tráfico de drogas, foi baleado e deixado sangrando na rua, enquanto sua esposa segurou o cadáver.
Próximo a ele uma nota: "traficante de drogas".
06 de agosto: Duterte promete manter a ordem "Atirar para Matar". Até agora, cerca de 800 pessoas foram mortas desde que o Duterte tomou posse em junho.
07 de agosto: O presidente das Filipinas nomeou mais de 160 funcionários envolvidos no negócio das drogas e os avisou para se renderem.
08 de agosto: Em uma declaração ele chama o embaixador dos EUA para o país, Philip Goldberg de "gay".
"Como você sabe, eu estou lutando com o embaixador (do Secretário de Estado dos EUA John Kerry). Seu embaixador gay, o filho de um v****. Ele me deixa puto", disse Duterte.
21 de agosto: O governo ameaça deixar as Nações Unidas devido a críticas do órgão mundial sobre sua maneira de guerra contra o crime.
O secretário dos Negócios Estrangeiros das Filipinas Perfecto Yasay, no entanto, disse que a declaração de Duterte foi devido a "decepção e frustração".
Fonte: TRTWorld e agências
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