Oficial da marinha Sul Coreana acusado de espionagem pela China
Exército Sul-coreano é alvo de mais uma polêmica, desta vez envolvendo um oficial que supostamente vendeu informações confidenciais.
A marinha da Coreia do Sul estava se recuperando de um outro escândalo de corrupção, com o anúncio do Ministério da Defesa do país, sobre a prisão de um oficial sob a acusação de vender segredos militares à China.
Um porta-voz do ministério confirmou relatórios que surgiram na mídia local um dia antes sobre o oficial, um tenente-comandante de uma divisão de contra-espionagem, conhecida como o Comando de Segurança Defesa.
Alega-se que ele agiu como um agente duplo, vazando informações para a China através de um estudante universitário enquanto ele estava estudando no país entre 2009 e 2012.
Todos os homens da Coreia do Sul devem cumprir serviço militar por um período mínimo de cerca de dois anos, mas a fé pública nas forças armadas tem sido prejudicada nos últimos meses por uma série de incidentes controversos – desde novos recrutas até membros membros do alto escalão da unidade envolvidos em esquemas de corrupção.
A marinha local tem sido particularmente atingida pelo escândalo, tendo vários funcionários de alto nível acusados sobre irregularidades, desde o ano passado, o que levou à implantação atrasada do primeiro navio de salvamento indígena da Coréia do Sul.
O fracasso para despachar o Tongyeong para a cena da tragéria da balsa de Sewol em abril de 2014 atraiu críticas ferozes.
Seul e Pequim têm melhorado seus laços, especialmente na esfera econômica, mas as relações ainda são particularmente sensíveis dada aliança tradicional da China com a Coréia do Norte.
As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra, pois nunca assinaram um tratado de paz após a Guerra da Coreia de 1950-1953, durante o qual a China lutou com o Norte.
