Muçulmanos fazem as suas orações de sexta-feira na Casa Branca

"A comunidade muçulmana sente que este é um crime de ódio e, por isso, deve ser investigado como tal."

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Muçulmanos fazem as suas orações de sexta-feira na Casa Branca

Um grupo de pelo menos 150 fiéis muçulmanos, acompanhados por dezenas de apoiantes para as orações da sexta-feira em frente à Casa Branca para chamar a atenção aos recentes assassinatos de três jovens da comunidade muçulmana.

Deah Barakat, 23, a sua esposa Yusor Mohammad Abu-Salha, 21, e a sua irmã Razan Mohammad Abu-Salha, 19, foram mortalmente baleados terça-feira em Chapel Hill, Carolina do Norte.

"Este assassinato é um reflexo da islamofobia que cresce dia a dia nos EUA", disse Mahroh Jahangiri, organizadora do evento de oração de sexta-feira.

O FBI anunciou quinta-feira que lançou um "inquérito preliminar para determinar se as leis federais foram ou não violadas neste caso", além deste, está também em curso um processo conduzido pelas autoridades locais.


"O FBI tem uma história com a comunidade muçulmana, que é predominantemente má", disse Adam Sbita, o Imam que liderou as orações. "Eu acho que esta é definitivamente uma oportunidade para o FBI fazer a investigação corretamente, olhar para os factos e provar que este foi realmente um crime de ódio."


Nos primeiros comentários sobre os assassinatos, o presidente Barack Obama definiu os assassinatos como “brutais e ultrajantes" num comunicado sexta-feira, dizendo: "Ninguém nos Estados Unidos da América deve ser alvo por causa de quem eles são, pela sua aparência, ou como cultuam. "


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