Continuam as manifestações no Iraque
Segundo o relatório da Missão de Assistência das Nações Unidas para o Iraque (UNAMI), as entrevistas realizadas a 183 pessoas permitiram concluir que morreram no Iraque 170 pessoas e que outras 2 264 ficaram feridas no espaço de um mês.
No Iraque, os protestos que começaram a 1 de outubro já causaram a morte a 424 pessoas e 9 mil ficaram feridas.
De acordo com a declaração do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a Missão de Assistência das Nações Unidas para o Iraque (UNAMI) anunciou o seu relatório relativo ao período entre 5 de novembro e 8 de dezembro.
Segundo o relatório, com base em entrevistas realizadas a 183 pessoas, morreram no Iraque 170 pessoas e outras 2 264 ficaram feridas durante esse período.
Desde o dia 1 de outubro, quando as manifestações começaram, 424 pessoas perderam a vida e outras 8758 ficaram feridas.
A ONU considera que o número de mortes pode ser maior, porque o governo não partilha com a UNAMI os dados estatísticos oficiais dos hospitais sobre mortes e feridos nas manifestações.
O relatório recorda também que as violações e abusos dos direitos humanos continuam no país e acusa as forças de segurança de usarem “força ilegal e desproporcional” contra manifestantes e pessoas detidas, para além de violarem os seus direitos legais.
As manifestações sucedem-se tanto na capital Bagdade, como na parte central e sul do país mostram, contra a influência do Irão no país.
O primeiro-ministro iraquiano, Adil Abdulmehdi, teve que renunciar ao cargo no dia 29 de novembro por causa de manifestações contra o governo.
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