Iraque: o número de mortos por protestos aumenta para 42

O primeiro-ministro Adel Abdul Mahdi disse que o toque de recolher manterá a ordem pública e protegerá os manifestantes dos "infiltrados".

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Iraque: o número de mortos por protestos aumenta para 42

AA- Segundo fontes médicas, pelo menos 42 pessoas morreram desde o início dos protestos contra o governo em todo o Iraque.

Pelo menos 2.500 pessoas ficaram feridas nos últimos três dias.

Recentemente, um ativista civil disse à Agência Anadolu que a Polícia do Iraque abriu fogo na sexta-feira contra manifestantes que tentavam quebrar o toque de recolher em Bagdá.

Na quinta-feira, as autoridades iraquianas impuseram um toque de recolher por tempo indeterminado na capital, na tentativa de conter os protestos que pedem melhorias nas condições de vida e no fim da corrupção.

As forças de segurança abriram fogo contra os manifestantes para dispersá-los, causando numerosas baixas.

Manifestantes e ativistas civis disseram que o governo suspendeu parcialmente os serviços de internet no país.

O primeiro-ministro Adel Abdul Mahdi pontuou que o toque de recolher manterá a ordem pública e protegerá os manifestantes de "infiltrados".

Ele acrescentou que as forças armadas permitirão movimentos em casos humanitários e de passageiros de e para o aeroporto de Bagdá.

Enquanto isso, as autoridades iraquianas também anunciaram o toque de recolher nas províncias de Dhi Qar, Maysan, Najaf e Babil.

O presidente do Parlamento, Mohamed al-Halbousi, pediu aos representantes dos manifestantes que conversassem na assembleia para discutir suas demandas, segundo a agência de notícias oficial iraquiana (AA).

 

AVANCE

Enquanto isso, manifestantes lotados em torno da Praça Tahrir tentaram entrar na área. 

Agentes de segurança dispersaram a multidão com gás lacrimogêneo.

O toque de recolher em Bagdá continua em meio a medidas extremas de segurança. 

De acordo com a declaração escrita da sede de operações de Bagdá, as forças de segurança permitem que os cidadãos deixem suas casas apenas em casos de necessidade sanitária, para veículos que transportam alimentos e gasolina.



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