Manifestações contra o regime no Irã deixam dezenas de mortos
A televisão estatal iraniana anunciou que manifestantes armados estão tentando ocupar bases aéreas e estações de polícia, mas enfrentam resistência das forças de segurança.
As mobilizações sociais no Irã, em que a crise econômica e o desemprego são protestados, continuam se espalhando em diferentes cidades do país.
Pelo menos 26 pessoas perderam a vida em manifestações de protesto que se transformaram em atos de violência.
Um policial foi morto e outros três ficaram feridos em tiroteio durante manifestações na cidade iraniana de Najafabad, na província de Isfahan.
A agência de notícias da Comunidade de Jovens Jornalistas da Sociedade Iraniana de Rádio e Televisão informou que um manifestante em Najaf Abad abriu fogo com uma espingarda nos agentes de segurança.
Os manifestantes também incendiaram o posto de controle da polícia em Kermanshah.
Um grupo, que se reuniu sem o convite de qualquer partido político na quinta-feira passada na cidade de Mashhad, organizou manifestações para protestar contra as condições econômicas do país. As manifestações, que se transformaram em atos de protesto contra o regime, continuam em várias cidades do país.
A televisão estatal iraniana anunciou que manifestantes armados estão tentando ocupar bases aéreas e estações de polícia, mas enfrentam resistência das forças de segurança.
Até agora, cerca de 400 pessoas foram presas em todo o país e o acesso à Internet foi interrompido em algumas regiões.
O presidente iraniano, Hasan Rohani, pediu que a população civil intervenha diretamente em vez de confrontar manifestantes e forças de segurança.
"Protestos e críticas não são uma ameaça, mas uma oportunidade. As pessoas responderão por si mesmas aos saqueadores e aos que violam os direitos. Nossa nação lidará com essa minoria que vocifera contra a lei e as demandas das pessoas, e que caluniam as relíquias e os valores da revolução ", disse Rohaní.
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