Mais de 150 mil bebês sírios nasceram na Turquia

Vice-Primeiro-Ministro turco diz que o número de bebês sírios que nasceram na Turquia desde que a guerra civil começou em 2012 ultrapassa 150 mil.

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Mais de 150 mil bebês sírios nasceram na Turquia

Vice-Primeiro-Ministro da Turquia, Lutfi Elvan disse que os bebês sírios que nasceram na Turquia ultrapassou o número de 150 mil, enquanto a crise humanitária se torna cada vez mais insuportável no país desde que a guerra civil brutal começou em 2012 na Síria.

"O número total de sírios que vivem na Turquia ultrapassou 2,7 milhões. O número de bebês sírios que nasceram na Turquia também chegou a quase 152 mil", disse Elvan durante um discurso no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na segunda-feira.

"A Turquia tem feito o seu melhor, a fim de arcar com grande parte deste desastre humanitário", afirmou Elvan, acrescentando que seu país tem acolhido o maior número de refugiados no mundo.

Além disso, sublinhou que mais da metade dos refugiados sírios têm vivido na Turquia desde que o conflito sírio se tornou insustentável.

Ancara tem repetidamente repreendido a comunidade internacional por não fazer mais em face da enorme crise do deslocamento da Síria, já que mais da metade da população do país foi supostamente forçada a deixar suas casas por causa da luta.

Elvan reiterou hoje, exortando as nações do mundo, incluindo o ocidente a "agir em consonância com os princípios de repartição dos custos" sobre a crise humanitária síria.

"O conflito no Síria continua a ameaçar a paz e a estabilidade de toda a região", acrescentou.

A Turquia gastou quase US$ 10 bilhões de seus recursos próprios com refugiados e o primeiro-ministro Ahmet Davutoglu, disse nesta segunda-feira que o país iria manter a sua política de portas abertas, embora o número de refugiados na Turquia continue aumentando.

"Apoiamos nossos irmãos sírios que foram expostos à crueldade desde o primeiro dia e continuamos a apoiá-los hoje", disse Davutoglu em um discurso televisionado.

"A Turquia manteve suas portas abertas para todos os sírios maltratados desde março de 2011, sem fazer uma distinção entre a sua religião, língua ou origem étnica", frisou.

Fonte: TRTWorld, AFP



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