Estado islâmico, a organização terrorista mais rica da história

A organização paga aos seus combatentes entre 300 e 2000 dólares por mês

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Estado islâmico, a organização terrorista mais rica da história

A organização terrorista precisa de uma importante fonte financeira para gerir o território que ocupa, do tamanho da Austrália.

A principal fonte de rendimento do estado islâmico (EI) são os impostos, mas também a apreensão de bancos, resgates, o contrabando de petróleo e o de objetos históricos.

A organização paga aos seus combatentes entre 300 e 2000 dólares por mês.

A estrutura económica do EI cujo rendimento é obtida a partir de fontes que não são constantes, como o roubo de bancos, resgates, do comércio ilegal de petróleo e do contrabando de artefactos históricos, é considerada uma "economia de pilhagem". O EI explora os recursos das regiões que ocupa a recolhe regularmente "impostos" de quase oito milhões de pessoas nessas regiões.

Segundo as estimativas o EI conseguiu recolher 1.5 mil milhões de sólares quando ocupava Mosul, Ninova, Al-Ambar, Salaheddin e Kirkuk.

A venda de petróleo bruto e refinado é a segunda fonte de rendimento da organização terrorista. O rendimento diário do EI, para uma capacidade de produção de 50 000 barris por dia, é de entre um e três milhões de dólares.

O EI recebe uma soma importante de resgates pagos principalmente pelos países ocidentais pelos seus cidadãos sequestrados. Estima-se que o governo francês tenha pago 14 milhões de dólares pela libertação dos seus quatro jornalistas. A organização vendeu cerca de 4000 mulheres iazidis.

Eles vendem estas mulheres por 13 dólares aos seus combatentes ou entregam-as às suas famílias por vários milhares de dólares.

Os impostos aduaneiros são outra importante fonte de rendimento. O EI exige uma taxa aduaneira a cada camião que entra na zona que eles controlam. 200 dólares têm que ser pagos por cada camião que entra no norte do Iraque.

De acordo com um agente libanês, o EI aplica um imposto em praticamente todas as mercadorias que entram e saem das cidades ocupadas.

A organização terrorista, conhecida por destruir objetos históricos, também obtém um rendimento substancial do tráfego destes objetos.


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