Conflito na Síria já causou mais de 240 mil mortes
Desde o início do conflito na Síria há mais de quatro anos, pelo menos 240 381 pessoas morreram, das quais 71 781 eram civis - segundo os números divulgados esta sexta-feira pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Estes números trágicos foram contabilizados desde a primeira vítima mortal registada a 18 de março de 2011 em Deraa, no sul do país, até o dia de ontem.
Entre os civis, pelo menos 11 964 crianças e 7 719 mulheres perderam a vida durante o conflito sírio.
Do lado dos opositores ao regime, morreram 76 759 combatentes, dos quais 34375 eram não sírios. Entre os estrangeiros a combater na Síria pela oposição ao regime, encontram-se árabes, europeus, americanos e asiáticos, que se uniram a grupos extremistas como a Frente al Nusra - o braço sírio da Al Qaeda - e ao Estado Islâmico.
Dentro das fileiras do regime, pelo menos 88 616 pessoas morreram: 50 570 eram membros das forças regulares, 33 839 eram milicianos sírios pró-Assad e 903 eram guerrilheiros do grupo xiita libanês Hezbollah. Há também a registar a morte de 3 304 milicianos xiitas de outros países.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, há ainda a registar a morte de 3 225 pessoas cuja identidade não pôde ser esclarecida.
O Observatório acrescentou que nestes mais de quatro anos de guerra, houve também mais de dois milhões de feridos e 11 milhões de deslocados pela violência e pela destruição das suas casas.
A ONG lembrou no entanto que estes números não incluiem os 20 mil desaparecidos em prisões do regime, os 5.000 sequestrados pelo Estado Islâmico, nem os 1 500 combatentes capturados durante o conflito entre as várias fações.
