Chipre do Norte: "O lado cipriota turco está pronto para negociações"

O Ministério das Relações Exteriores da República Turca do Chipre do Norte criticou a declaração conjunta da Cimeira Med7.

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Chipre do Norte: "O lado cipriota turco está pronto para negociações"

O Ministério das Relações Exteriores da República Turca do Norte de Chipre (RTCN), indicou através de um comunicado que "o lado cipriota turco está pronto para participar, de forma construtiva, nas negociações que provavelmente terão início em novas bases com, o objetivo de fortalecer a cooperação após o confirmação da igualdade soberana dos dois estados".

O Ministério das Relações Exteriores cipriota turco afirmou que a referência sobre Chipre, na declaração conjunta emitida após a Cimeira dos membros da Aliança dos Países do Sul da União Europeia, Med7, a 11 de junho em Atenas, não reflete as realidades políticas e os sistemas jurídicos insulares, e disse que os países da UE em questão demonstraram mais uma vez, com esta declaração, que não conseguem ser imparciais.

O Norte de Chipre destacou que o lado cipriota grego continua a ignorar os direitos e interesses legítimos da RTCN e da Turquia, e continua a impedir a restauração da estabilidade e da prosperidade na região com as suas atividades provocatórias. O comunicado também lembrou que os países da UE encorajaram a abordagem maximalista da administração cipriota grega, ao assinar a declaração acima mencionada.

"Gostaríamos de lembrar, mais uma vez, que a zona fechada de Maraş, que se tornou no símbolo do status quo na ilha, é o território da RTCN. A nossa abertura do Maraş fechado continuará a ocorrer no âmbito do direito internacional. O nosso Estado protegerá e defenderá tanto a nossa causa nacional, como os nossos direitos e interesses legítimos no Mediterrâneo Oriental, com a nossa terra natal, a Turquia. O lado cipriota turco está pronto para participar, de forma construtiva, nas negociações que provavelmente serão iniciadas sobre uma nova base, com o objetivo de fortalecer a cooperação após a confirmação da igualdade soberana dos dois estados” - diz a nota ministerial.



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