Subiu para 91 o número de mortos em resultado dos incêndios em Atenas, a capital grega
O número de mortos dos incêndios em Atenas poderá aumentar ainda mais, tendo em conta o grande número de pessoas que continuam desaparecidas.
Nikos Karakoukis, o presidente da Instituição de Medicina Forense de Atenas, disse aos jornalistas que há 91 mortos confirmados, depois de terem sido identificadas novas vítimas mortais. O balanço anterior apontava para 86 mortos.
Nas zonas afetadas pelos incêndios, as equipas de bombeiros e de militares continuam os seus trabalhos de busca casa a casa.
Segundo as notícias avançadas pela imprensa grega, 48 pessoas continuam a receber tratamento médico, incluindo 4 crianças. Na semana passada, 187 pessoas ficaram gravemente feridas nos incêndios. Atualmente, 11 feridos ainda continuam em estado grave.
O número de mortos dos incêndios em Atenas poderá aumentar ainda mais, tendo em conta o grande número de pessoas que continuam desaparecidas. As últimas indicações apontam para um total de 25 pessoas desaparecidas.
O primeiro ministro da Grécia, Alexis Tsipras, convocou o plenário antes da reunião do Conselho de Ministros, tendo como ponta único da agenda a catástrofe causada pelos incêndios em Atenas.
Tsipras sublinhou que não iria fugir das responsabilidade, e que sendo o primeiro ministro, o país pode questionar se ele e o seu goveno fizeram ou não o que está certo.
O primeiro ministro grego disse ainda que este é o momento mais difícil que o seu governo atravessou até agora, e afirmou que “os mortos não podem falar, mas respeitando a sua memória, temos que dizer a verdade. Em frente ao povo grego e ao governo, quero assinalar que assumo a responsabilidade política desta tragédia”.
Tsipras pediu que os bombeiros e as forças de segurança sejam o alvo, com apelos à renúncia dos seus responsáveis: “tal como nas tragédias anteriores, tornou-se uma regra matar em período de luta e isso mostra medo político”.
